O local escolhido para o desenvolvimento do trabalho foi a Praça do Comércio, por ser um espaço público amplo com uma posição estratégica na cidade, próximo aos pontos mais atrativos de Lisboa, onde ocorre um grande fluxo de pessoas devido as estações Cais do Sodré, Santa Polônia e Restauradores e por ser um ícone da cidade por seu valor histórico.
A intervenção na Praça do Comércio tem como objetivo aumentar a permanência das pessoas na área e fazer com que o local deixe de ser apenas de passagem. Isso será feito através de módulos distribuídos ao longo da praça, abrigos, para que as pessoas possam permanecer, resultando outras práticas de lazer, de sociabilidade e valorização do espaço, mudando a dinâmica do local.
A concepção do projeto esta baseada na criação de uma unidade padrão que não compete com os edifícios histórico no entorno imediato, principalmente por ser permeável visualmente e possuir cor neutra.
O desenho proposto levou em conta a volumetria compacta e os encaixes entre as peças, para facilitar o descolamento dos módulos que deve ser feito frequentemente pelos usuários, rolando as peças para posiciona-las onde for conveniente, abrindo-as e fechando-as, adaptando os módulos aos mais diversos usos e combinações.
O aspecto ergonômico permite que o usuário permaneça sentado, deitado ou em pé dentro do módulo. Arranjando-os coletivamente pode-se caminhar através de um tubo que te proporciona uma sensação espacial completamente oposta da praça. Os módulos serão entregues com pontos de içamento pré-determinados, podendo ser transportados em caminhões convencionais
O abrigo permite um ambiente de estar confortável e arejado, que pode ser usado por turistas e população local além de servir para diversos fins como descanso, leitura, e contemplação da paisagem envolvente. A presença de vários módulos na praça configuram uma significativa expressão plástica ao projeto além da mudança de caráter do espaço.
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