domingo, 11 de dezembro de 2011

"Campo de Golfe das Amoreiras”

        A zona de intervenção é o Campo de Golfe das Amoreiras, localizado no território da EPAL, sobre a cobertura de um reservatório de água integrado no sistema do Aqueduto das Águas Livres. Situa-se num dos pontos mais movimentados de Lisboa - Habitação/Trabalho/Lazer - onde é estabelecida uma comunicação fácil com toda a cidade. 

Ortofotomapa + Esquema

       A EPAL rejeitou a ideia de criar um jardim público, por considerar que não seria compatível, dada a antiguidade do reservatório, que não suportaria o peso dos terrenos. Este terreno permanece em desuso desde da construção do Campo de Golfe, apesar da localização privilegiada. Assim, enquanto o reservatório continua a ser explorado distribuindo água pela Cidade, é necessário responder a este problema colocado pelo Município para valorizar e dinamizar este espaço.

Registo fotográfico
INTEGRAR

        O campo é definido por um limite físico que o contorna, não permitindo qualquer ligação com a envolvente, tornando-se necessário eliminar o pavilhão do clube de golfe, bem como todos os elementos pertencentes ao programa, que não permitem a ligação, mantendo apenas o sistema das águas livres.

      Partindo de uma análise de acessos viários e de áreas pedonais, é essencial estabelecer novas ligações vindas de Campo de Ourique, do Beco do Casal e das Amoreiras, em 3 pontos que permitam ao homem chegar ao terreno.
Antes                                                                   Depois
Esquema viário e pedonal

CARACTERIZAR
         O terreno existente é definido por respiradores do sistema da EPAL (colocados de 10 em 10 metros). Na tentativa de lhe dar uma nova identidade é necessário proteger esses elementos, bem como toda a estrutura do reservatório, através duma estratégia de ocupação. Admitindo a área de ocupação do reservatório, são estabelecido dois tipos de caracterização:
                                Verde - Vegetação + Restauração
                                Azul - Água

Esquema

A proposta passa por solucionar o questão do peso do terreno na laje, criando um lugar integrado na malha da cidade, e qualificado para que o homem possa usufruir das mais diversas maneiras, sem que a sua apropriação seja apenas pontual ou transitória. Desta forma, é introduzido um novo lugar que oferece espaços de lazer e requalifica uma zona central de grande movimentação e comunicação da cidade de Lisboa.

1- Espelho de água
2- Restauração
Desenho da proposta

Antes - Depois
Corte


Antes - Registo fotográfico
Depois - Fotomontagem

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