SANTA APOLÓNIA
A chegada a Lisboa pela estação de Santa Apolónia encontra-se descaracterizada e caótica. O edifício da estação enfrenta o edifício do Museu Militar e ambos carecem tanto de espaço público adjacente qualificado como de qualquer relação aparente com a cidade histórica — a cidade à qual se chega.
Há que resolver todas as questões técnicas — estacionamento e transporte público — e enaltecer estes edifícios inerentes à história da cidade para, assim, caracterizar esta área.
Da relação entre a topografia e a morfologia urbana resultou a forte marcação linear da costa, estrada, estação e quarteirão a sul. O Museu Militar encontra-se no sopé da colina, sendo o remate da fluidez da cidade histórica à linearidade do aterro.
Definiram-se assim dois espaços com características diferentes.
Definiram-se assim dois espaços com características diferentes.
Um primeiro de carácter mineral, depurado e vazio. Uma plataforma de pedra natural e excepcional — a excepção no tecido urbano. Enaltece tanto o edifício da estação como o do Museu, proporcionando continuidade e relevância.
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