segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

UNIDADE, CONTINUIDADE E RELEVÂNCIA


CHEGADA A LISBOA
SANTA APOLÓNIA
A chegada a Lisboa pela estação de Santa Apolónia encontra-se descaracterizada e caótica. O edifício da estação enfrenta o edifício do Museu Militar e ambos carecem tanto de espaço público adjacente qualificado como de qualquer relação aparente com a cidade histórica — a cidade à qual se chega.


Há que resolver todas as questões técnicas — estacionamento e transporte público — e enaltecer estes edifícios inerentes à história da cidade para, assim, caracterizar esta área.

Da relação entre a topografia e a morfologia urbana resultou a forte marcação linear da costa, estrada, estação e quarteirão a sul. O Museu Militar encontra-se no sopé da colina, sendo o remate da fluidez da cidade histórica à linearidade do aterro.


Definiram-se assim dois espaços com características diferentes.

Um primeiro de carácter mineral, depurado e vazio. Uma plataforma de pedra natural e excepcional — a excepção no tecido urbano. Enaltece tanto o edifício da estação como o do Museu, proporcionando continuidade e relevância.

Um segundo mais funcional, de carácter técnico, compreende estacionamento e fluidez de transportes. Plantado, articula três espaços residuais e indefinidos que passam a ser lidos como um todo, em unidade.
existente



proposto


a mancha reforça e define o vazio adjacente tornando-se um marco visual à escala urbana, num lugar que carecia de um espaço público relevante

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