A frente ribeirinha de Lisboa entre Belém e Santos passando por Alcântara possui uma morfologia urbana característica de uma cidade portuária que neste caso se liga ao rio. A conquista de espaço a orla ribeirinha do Tejo e a criação de vários fluxos de trânsito quer automóvel quer ferroviário lamentavelmente provocaram o fraccionamento de toda a frente ribeirinha e por conseguinte tornou parte deste território quase que intransitável ou inacessível para as pessoas.
Assim importa devolver as margens às pessoas, mantendo o carácter dos lugares que existem ao longo desta orla, que passa por ligações ao longo desta que permitam que todos de uma forma natural possam atravessar os eixos viários e ferroviário.
A proposta pretende criar uma passagem aérea que se poderia replicar ao longo desta linha mutável em função do sítio em que poderia ser instalada. Assim a passagem aérea que se desenvolve através de rampas, sobrepõem-se a forte circulação que caracteriza esta zona da cidade, diluindo como é a sua intenção a barreira que em simultâneo os fluxos de trânsito viário e ferroviário colocam ao trânsito pedonal.
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