

Exercicios dos alunos de urbanistica, do departamento de arquitectura da universidade autónoma de Lisboa
Ao percorrer a cidade de Lisboa, deparamo-nos com varias praças e largos, que sao, dominados pelos carros e não pelas pessoas.
O projecto escolhe um largo que é facilmente tranformado para o uso das pessoas e não dos carros, dando assim maior vivencia a esse espaço.
Tendo em conta esses aspectos, escolhi o largo Freitor Pinto, que se situa no bairro de Alvalade, que remata a Avenida da Igreija. Este largo é caracteriazado pela Igreja que ocupa a maioria da área deste espaço; e o restante é utilizado com estacionamento.
É uma avenida com bastante movimento a nível comercial, pede que haja um espaço de lazer, repouso para as pessoas que habitam diariamente esta zona da cidade.
O largo Freitor Pinto vive do coliminar de varias intresecções importantes tanto a nível comercial como a nível lúdico e viário.
A proposta passa por condicionar e retirar o acesso viário a este espaço,de modo a preveligiar o acesso pedonal e a requalificar este espaço através de áreas verdes e espaços de repouso.
Assim a proposta consiste em melhorar o espaço público da Rua Rodrigo da Fonseca, condicionando o trânsito com um só sentido. Criando exclusivamente dois atravessamentos horizontais do bairro. É proposto que o transito na Rua Rodrigo da Fonseca ganhe exclusividade para o transito local, dada a nova morfologia da rua. Com o estreitamento da circulação viária, há um aumento do espaço público do bairro, que favorece o comércio de rua e melhora a qualidade de vida. A circulação viária no bairro torna-se propositadamente mais complicada, a fim de quebrar o atravessamento contínuo e de reduzir o trânsito nocturno.
Proposta realizada por Miguel Esteves
BRAÇO DE PRATA - Permanência vs Efemeridade
A Fábrica de Braço de Prata era um antigo estabelecimento fabril militar do Estado Português, desactivado na década de 1990.
Em Junho de 2007, parte das antigas instalações da sua Administração foram transformadas na Fábrica Braço de Prata, um centro cultural privado, que inclui livrarias, salas de exposições, salas de cinema e teatro e sala de espectáculos musicais.
É proposto uma requalificação destes dois espaços, agora coligados por uma passadeira. Espaços que se suportam mutuamente pela função.
É proposto uma serie de infra-estruturas, fundamentadas no antigo circo ali petulante. Infra-estruturas leves, versáteis, que respondem às funções pretendidas.
O largo de São Sebastião da Pedreira situa-se numa zona central da cidade.
É uma zona tanto habitacional como comercial existindo também vários escritórios, logo é um bairro bastante movimentado a qualquer hora do dia.
É de fácil acessibilidade, possui uma estação de metro e várias paragens de autocarro próximas.
Actualmente não tem qualquer caracterização de largo, apesar da qualidade dos edifícios envolventes (a igreja de S. Sebastião da Pedreira e as fachadas desse lado do passeio, o quartel general, e um palacete) sendo utilizado como parque de estacionamento ao ar livre.
Este largo é uma das únicas saídas dos quarteirões traseiros que faz a ligação à Praça de Espanha, Marquês de Pombal e ao resto da cidade, logo fica facilmente obstruído em hora de ponta.
A proposta passa então por aumentar o passeio de calçada portuguesa de maneira a criar um espaço público qualificado com áreas de sombra e mobiliário urbano onde as esplanadas dos restaurantes existentes se apropriariam do espaço. Manteria uma facha de rodagem mais estreita do que a existente limitando a circulação rodoviária.
Passava então a ser um largo agradável de estar que tirava realmente partido da sua situação geográfica e da envolvente deixando de ser mais uma zona da cidade pensada em função dos carros.