Concurso:
"Modules type of public space invaders"
Frente Rio Tejo
Ao analisar esta frente marginal da cidade de Lisboa, encontramos alguns vazios expectantes, a uma possível intervenção. Enquanto espaço urbano têm potencialidades incríveis pela sua localização geográfica. Estamos numa frente de rio, embora quebrada pela barreira física, que se concretiza na Avenida da Índia e na linha Férrea.
Para uma cota de nível 3 metros acima da linha do rio tejo , é possível a relação com a restante cidade e pontualmente elevada, (não mais que 6 metros com 1 módulo e 9metros com 2 módulos sobrepostos) coloca-nos a uma posição e relação visual com o rio franca.
A via transversal à Avenida da Índia e Rua da Boavista que corresponde ao Boqueirão dos Ferreiros,passaria a ser pedonal, dando continuidade ao novo espaço público proposto nesse vazio a que é adjacente.
Como ideia para um futuro concurso entendo que sendo colocadas, pequenas estruturas com uma cota que não ultrapassa-se os 6 metros,que por um lado, mantinha salubre a Rua D. Luís I neste ponto, e por outro lado quando sobre estes módulos seria possível a tal relação visual franca com o rio Tejo, já referida. Seriam espaços de utilização colectiva, tais como esplanadas que teriam relação com o espaço urbano envolvente e oficinas de trabalho para estudantes e restante população, que estariam abertas durante todo o dia, já que existe um número considerável de estabelecimentos de ensino nesta zona, mas que apesar de tudo não reúnem as melhores condições de trabalho, após o tempo de aulas. (IADE, Universidade Autónoma de Lisboa, Escola ETIC, entre outras).Também seriam espaços de dormir, para toda a população, incluindo, pessoas que não têm casa.
Em toda a cidade, existem "sem tecto", e que se encontram também nesta zona, especificamente na Praça D. Luís. Além do cheiro irrespirável e o lixo que acumula, também por lá passam quem deste sitio faz o seu percurso diário de trabalho. Esta praça não é utilizada de forma lúdica pela população e visitantes.
Estas pessoas que "moram" na praça D. Luís , são inofensivas, a sua situação na sociedade é de exclusão. Assim estes espaços propostos também seriam uma forma de incluir estes indivíduos, na sociedade.
1 Módulo Tipo
Dormir +Instalação sanitária / oficina de trabalho / quiosque
2 ou + Módulos Tipo
Espaço de uso colectivo espaços de serviços de comer, com esplanada
Estes espaços seriam compostos por módulos que estariam dispostos, por conjuntos de dormir, trabalhar, estar, cujo seu número seria adaptado consoante as necessidades implícitas, para cada momento distinto. É importante que fique claro que o espaço de dormir seria possível, para toda a população e visitantes da cidade, (incluindo os que utilizariam os espaços de trabalhar para descansar se necessário) a única distinção seria que a ocupação destes módulos quando utilizados
pelos indivíduos que intitulei de “sem tecto”,em troca desempenhariam trabalho comunitário, e teriam e os manter limpos.
A relação destes espaços físicos construídos com a envolvente urbana, tornariam o desenho do espaço público mais qualificado, tratando e ocupando vazios sem nome proporcionando momentos de lazer estar e passear.
Consolidação da frente da Avenida da India
Estes módulos seriam de materiais que antes de sofrerem um processo de reciclagem, servissem este fim, dai a dimensão ser passível a que tal aconteça, refiro-me como exemplo, a paletes de transporte de produtos vários(que por se danificarem ou partirem deixam de ser utéis), telas de lona utilizadas para publicidade em edifícios, entre outras possibilidades.
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